Wednesday, June 24, 2020

PT -- LARRY ROMANOFF - Campos de Concentração de Prisioneiros de Guerra na América

Campos de Concentração de Prisioneiros de Guerra na América

Por Larry Romanoff02 de Junho de 2020 

 

Solicitação aos Leitores:Dada a imensa importância deste assunto, por favor reencaminhem este artigo para as vossas listas de correio electrónico e publiquem nos vossos blogues, fóruns, na Internet, etc., pedindo que, qualquer pessoa com conhecimento de quaisquer pormenores, ou quaisquer histórias de família que possam lançar luz sobre estes acontecimentos reencaminhem, quer em Português ou Inglês, directamente, para o email do autor: 2186604556@qq.com

 

CHINESE    DEUTSCH    ENGLISH    SPANISH    ITALIANO    JAPANESE    NEDERLANDS    POLSKI    PORTUGUESE    ROMANIAN    SVENSKA

 

Introdução

 

Esta narrativa tem todos os requisitos para se qualificar como uma teoria da conspiração e pode não fazer sentido para si, senão tiver algum conhecimento das circunstâncias que ajudam a explicá-la.

 

Crianças germano-americanas param no seu caminho em direcção ao parque por um cartaz, que diz: “PERIGO!! Aos Pró-Alemães — Americanos Leais são bem-vindos ao Edison Park.”

 

Antes dos EUA entrarem na Primeira Guerra Mundial, foi desencadeada pela Comissão Creel, uma enorme campanha de propaganda anti-alemã, que durou anos, chefiada por Walter Lippman  e Edward Bernays, sendo este último sobrinho de Sigmund Freud. (1) (2) A literatura pública atacou tudo o que era alemão na América, incluindo escolas e igrejas. Em muitas escolas, o idioma alemão foi proibido de ser ensinado a “americanos puros”, e os administradores eram incentivados a despedir “todos os professores desleais”, ou seja, qualquer professor alemão. Os nomes de inúmeras cidades foram alterados para eliminar a origem alemã: Berlim, Iowa, tornou-se Lincoln, Iowa. Os alimentos e nomes da culinária  alemã foram eliminados dos restaurantes; o sauerkraut tornou-se o 'repolho da liberdade'; os dachshunds designaram-se como 'cães da liberdade' e os pastores alemães passaram a ser 'Lobos de Alsacia'.

 

Todas as orquestras americanas receberam ordens para eliminar das suas apresentações qualquer música de compositores alemães clássicos como Beethoven, Bach e Mozart. As bibliotecas públicas retiraram e (na maioria das vezes) queimaram todos os livros de autores, filósofos e historiadores alemães. Em alguns estados, o uso do idioma alemão foi proibido em público e por telefone. Os Professores alemães foram demitidos das universidades, foi negada a receita publicitária aos jornais locais de língua alemã ou de propriedade alemã, sendo perseguidos constantemente e muitas vezes, forçados a sair dos negócios. Os Escoteiros Patrióticos da América contribuíram para o esforço, queimando regularmente os pacotes de jornais alemães que estavam à venda e os alemães eram insultados e cuspidos, constantemente, por outros cidadãos. Os alemães foram obrigados a participar em reuniões públicas e a denunciar a Alemanha e os seus dirigentes, e foram forçados a comprar títulos de guerra e a declarar, publicamente, a sua lealdade à bandeira dos EUA.

 

À medida que a retórica alcançava níveis perigosos, a histeria e a violência contra os alemães aumentavam proporcionalmente. Muitos alemães foram retirados à força das suas casas, muitas vezes arrancados das camas durante a noite, levados para a rua e despidos, espancados e açoitados, depois forçados a ajoelhar-se e a beijar a bandeira americana. Muitos foram besuntados com asfalto derretido, cobertos de penas e, depois, forçados a deixar as suas cidades ou vilas. Alguns foram enforcados em árvores.Os sacerdotes e os pastores foram arrastados para fora das igrejas e espancados por darem sermões em alemão.

 

Os editores de jornais gritavam que todos os alemães eram espiões, que envenenavam o abastecimento de água americano ou  infectavam as remessas de medicamentos dos hospitais e que a maioria “deveria ser trazida para as ruas ao nascer do sol e alvejada por traição”. Os congressistas recomendaram enforcar ou fuzilar todos os alemães na América, os Governadores dos Estados solicitavam o uso de esquadrões armados para eliminar “o elemento desleal” de todo o estado. O Secretário da Marinha dos EUA, Josephus Daniels,  afirmou que os americanos “colocariam o temor de Deus nos corações” dessas pessoas. A maioria dos americanos sabe que, durante a histeria nacional da Segunda Guerra Mundial, o governo dos EUA forçou mais de 100.000 japoneses nascidos nos EUA permanecer detidos em campos de concentração, mas a História excluiu o facto de que muitos mais alemães estavam internados em campos de concentração nos EUA antes e durante a Primeira Guerra e, em todos os casos, tiveram todos os seus bens apreendidos.

 

O agricultor germano-americano John Meints depois de ter sido atacado, alcatroado e coberto de penas por um grupo de homens mascarados. Luverne, Minnesota. 19 de Agosto de 1918.

 

Com tudo isto e muito mais, a América era um viveiro de ódio em relação a toda a população alemã. Após a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi acusada amplamente de usar propaganda contra os judeus, se bem que os Compêndios de História retocaram a enorme e indescritível tempestade maligna da propaganda de ódio na América contra os alemães, antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Havia milhares de postagens e artigos que continham descrições horríveis de atrocidades falsas, artigos de jornal, desenhos animados e muito mais, mas o registo histórico dessa tapeçaria de mentiras e ódio, que durou anos, foi muito bem enterrado. É possível encontrar cópias na internet de muitas postagens de guerra, mas essa colecção foi muito bem limpa, sendo, ao que tudo indica, todas essas iniciativas, genuinamente más e sujas,  foram saneadas da História. Hoje a narrativa dos livros de História desvaloriza arbitrariamente todos esses factos como sendo “um uso inovador das artes gráficas para estimular o patriotismo”, mas era o ódio e não o patriotismo, o que estava a ser despertado.

 

 As costas de Meints, também foram cobertas com alcatrão e penas. Meints foi referenciado porque os atacantes acreditavam que ele não tinha comprado títulos de guerra.

 

A propaganda incitou um ódio intenso a tudo o que era alemão, a fim de facilitar a entrada dos EUA na Primeira Guerra Mundial.  Durante a Segunda Guerra Mundial não foi diferente e a campanha de propaganda e ódio não se limitou aos EUA. Em 1940, o governo do Reino Unido iniciou o que designou como a “campanha da raiva” com o objectivo declarado de “incutir ódio pessoal contra o povo alemão e contra a Alemanha”, para satisfação das autoridades, pois que os 6% originais da população britânica que 'odiavam a Alemanha' aumentaram para mais de 50% até ao final dessa mesma campanha. As ondas da rádio estavam cheias de descrições da “crueldade e negrura da alma alemã”. Havia artigos nos jornais britânicos a defender o “extermínio sistemático de toda a nação alemã” a ser realizado depois da guerra terminar. Assim, após a vitória sobre a Alemanha, todas as pessoas de proveniência alemã deveriam ser executadas e a própria nação da Alemanha desapareceria para sempre. (3)

 

Dormitório de um campo de internamento germano-americano. Fort Douglas, Utah. Cerca de 1915-1920.

 

Alemães detidos em Campos de Internamento forçados a construir  as barracas onde eram alojados. Localização não especificada. Entre 1915-1920.

 

Não era só nos EUA e no Reino Unido onde estava a ser propagado esse ódio aos alemães. Os alemães de todas as nações eram veementemente retratados como o mal encarnado, essa natureza decorrente simplesmente do facto de serem de origem alemã. Nos países de todo o mundo, a comunicação mediática espalhou a mesma mensagem de ódio contra a Alemanha e contra os alemães. No Brasil, as manifestações e os motins contra os alemães destruíram o país, com empresas alemãs a ser desmanteladas e os alemães a ser agredidos e mortos. Em quase todas as nações, a imprensa e o uso do idioma alemão desapareceram completamente durante a guerra.

 

Em todo o mundo, tal como nos EUA, a propaganda falsa da guerra foi usada durante as duas guerras mundiais para incitar em populações inteiras, um ódio irracional por tudo o que era alemão, até ao ponto de fazerem recomendações poderosas na comunicação social de que toda a raça alemã seria exterminada depois da guerra. O público americano em particular, estava cheio de ódio por tudo o que era alemão, quer na Segunda Guerra Mundial, quer durante a Primeira Grande Guerra; em ambas as ocasiões, chegouaté ao ponto de haver um movimento significativo para exterminar todos os descendentes de alemães nos EUA.

 

Foi neste contexto que Eisenhower pronunciou o tão famoso: "Meu Deus, como eu odeio os alemães" e, foi neste contexto, que milhão e meio até 2 milhões de alemães morreram em campos de concentração americanos na Alemanha PÓS guerra, como James Bacque descobriu. Muitos foram executados abertamente e os restantes morreram à fome, sendo até uma ofensa capital tentar levar comida aos prisioneiros. (4) (5) (6) Foi também neste contexto global que, entre 10 a 12 milhões de alemães -na maioria,civis - morreram após a guerra, devido a muitas outras circunstâncias e como resultado da migração forçada que lhes foi imposta. 

 

Durante a Segunda Guerra Mundial e também durante a primeira, os EUA foram um centro de ódio para tudo o que era alemão. A Alemanha e os alemães tinham sido tão ultrajados durante décadas nos EUA, que a maioria dos americanos possuía um medo e um ódio instintivos contra eles. Essas memórias tão fervorosamente instiladas pela máquina de propaganda não se dissiparam rapidamente, permaneceram durante muitos anos, tanto que, mesmo depois da guerra, era realmente perigoso para um americano dizer algo de positivo ou gratificante sobre a Alemanha ou sobre o povo alemão. Qualquer pessoa que manifestasse tolerância ou simpatia pelos alemães, corria o risco de ser preso. A narrativa exposta até aqui forma o cenário para o que se segue. Agora podemos avançar rapidamente até ao final da Segunda Guerra Mundial e até aos campos de concentração americanos na Alemanha.

 

Campos de Concentração na América

 

Foi neste contexto que as forças armadas dos EUA estabeleceram cerca de 700 campos de concentração para os alemães nos EUA, prisões que abrigavam quase 500.000 supostos “prisioneiros de guerra” alemães que foram enviados à força dos campos de concentração da Alemanha para os EUA, durante as últimas fases e, também, após o fim da guerra. Os motivos oficiais apresentados para esse empreendimento foram variados e discordantes. O argumento original do governo declarava uma insuficiência de alimentos na Alemanha; portanto, os militares americanos enviaram esses prisioneiros para os Estados Unidos para alimentá-los melhor. Uma exigência posterior foi a de espaço insuficiente na Alemanha para mais campos de concentração americanos, então esses civis foram transferidos para os EUA. Outra razão invocada foi que os prisioneiros preencheram a necessidade extra de trabalho agrícola do país. (7) (8)

 

É compreensível que este assunto tenha recebido pouca atenção da comunicação mediática americana e as páginas dos Compêndios de História estejam em branco. A minha primeira impressão ao ler os poucos artigos que existem foi que, dado o comentário e o contexto mais ou menos uniformes, foi seguido um modelo oficial, embora não tenha conseguido localizá-lo. A Wikipedia afirma que “a cobertura jornalística dos campos e o conhecimento público [deles] foram intencionalmente limitados até ao final da guerra, em parte para cumprir a Convenção de Genebra”. Talvez, mas não conheço nenhuma estipulação em nenhuma convenção de Genebra ou outra, que proíba o conhecimento público dos campos de concentração. Vamos começar por analisar rapidamente a vida desses prisioneiros alemães enquanto estavam acampados nos EUA.

 

Diversos artigos publicados apresentam o que se pensa serem citações de cartas escritas por prisioneiros alemães às suas famílias, cartas aparentemente enviadas para a Alemanha. Da edição de Setembro de 2009 da revista Atlantic, (de uma carta supostamente enviada para a Alemanha, em 1944): “De um modo geral, a nossa vida aqui é muito ordenada. Dormimos em camas com cobertas brancas e comemos com facas e garfos. Até agora, fomos tratados excelentemente.” Outra citada na Atlantic“Estou realmente numa gaiola de ouro”. E outra: “Quando fui preso, visualizei uma vida de horror, mas é absolutamente o contrário”.

 

O artigo da Atlantic cita: “Os prisioneiros de guerra ficaram impressionados com as excelentes condições dos campos, com a abundância de comida e de outros artigos”, alegando ainda a existência de “inúmeras cartas” de americanos a ressentir-se do facto de que “há prisioneiros alemães aqui e eles vivem melhor do que nós”. O Professor de História da Texas A&M, Arnold Krammer,  diz que “os prisioneiros de guerra alemães eram muito bem tratados ... tinham vinho e cerveja a todas as refeições”. A Wikipedia declara: “Muitos prisioneiros descobriram que as suas condições de vida como prisioneiros eram melhores do que como civis na Alemanha” e que alguns prisioneiros foram enviados para um campo onde “cada um tinha a sua própria vivenda de madeira com jardim”. Igualmente e de acordo com a Wikipedia, eles recebiam vinho a todas as refeições, faziam refeições especiais no Dia de Acção de Graças e no Dia de Natal e, de facto, recebiam muita comida: “Incapazes de comer toda a comida, os prisioneiros queimavam os restos de comida com receio de que as suas rações fossem reduzidas.” (9)

 

Loren Horton confirma que os prisioneiros alemães “recebiam mais artigos racionados - como cigarros - do que os civis da região” - e que muitos americanos acreditavam que “os prisioneiros tinham mais luxos do que o cidadão comum”. A Wikipedia afirma ainda que “Grupos de prisioneiros juntavam os seus cupões diários de cerveja para se revezarem, bebendo várias de cada vez. Também recebiam dois maços de cigarros por dia e comiam carne com frequência”, observando tal como outros, que a carne e os cigarros eram racionados na época e não estavam disponíveis para a maioria dos civis americanos. A Wikipedia diz-nos ainda que, para esses prisioneiros alemães, “o seu bom tratamento começou com refeições substanciais servidas a bordo (dos navios que os transportam para os EUA)” e que, ao chegarem ao país, ficaram surpreendidos por viajar com um conforto invulgar em “comboios de passageiros, elegantes e confortáveis”, que os levaram para os respectivos campos de prisioneiros.

 

Um indivíduo de nome John Ray Skates  escreveu um artigo que dizia: “Os generais de alto escalão possuíam moradias especiais [enquanto] os oficiais de escalão mais baixo tinham de se contentar com apartamentos pequenos”, alguns oficiais não só tinham uma casa particular, mas também carro e motorista. Também nos diz que, pelo menos, alguns oficiais iam às salas de cinema porque eram “o único lugar com ar condicionado na cidade”. Skates relata ainda que esses campos “tinham a maioria das instalações e serviços que podiam ser encontrados numa pequena cidade - dentistas, médicos, bibliotecas, filmes, instalações de ensino”. E não só instalações educacionais. Horton diz-nos que “os prisioneiros criaram as suas orquestras” e que “na época do Natal foi construído um presépio enorme” pelos prisioneiros que “pagavam o material com créditos de 80 centavos de dólar por dia. Eles tinham mais de 8.000 dólares!” Tinham mesmo equipas de desporto e imprimiam jornais. A Wikipedia relata que “ninguém poderia sentir tédio”, na qualidade de prisioneiro, pois que esses prisioneiros alemães “organizavam apresentações teatrais e musicais que eram frequentadas por centenas e até milhares” de pessoas, incluindo toda a população local e guardas americanos, e que eram exibidos filmes quatro vezes por semana. (10)

 

De acordo com a revista Smithsonian, os prisioneiros usufruíam um tratamento tão excelente que a sua única queixa era a falta de namoradas suficientes. (11) Mas, depois, em muitos campos, os homens organizavam “recepções sociais” com as jovens americanas locais, sendo essa “confraternização não autorizada entre jovens americanas e prisioneiras alemães” tão frequente que costumava ser um problema. Aparentemente, não era negativo porque, dessa maneira, muitos soldados alemães conheceram as suas futuras esposas. Parte do problema parece ter sido a atracção natural dos homens alemães, pelo menos para as mulheres americanas. O artigo da revista Atlantic afirmava que esses homens eram frequentemente descritos como “exemplares físicos magníficos, com uma constituição física e muscular suprema” e “protótipos exemplares de masculinidade física”.

 

Assim, os “americanos típicos” descreviam estes prisioneiros alemães como “o melhor grupo de rapaziada que você já viu”, “impecavelmente uniformizados, excessivamente educados, esplendidamente disciplinados - francamente – é difícil não gostar destes jovens”. O Atlantic também diz que “os americanos agradecidos” (sem exemplificar o motivo do agradecimento) “demonstravam frequentemente a sua gratidão, convidando os prisioneiros alemães para jantar em restaurantes e até em suas casas”. Aparentemente, esses sentimentos calorosos prevaleceram a tal ponto, que o Inspector Geral escreveu que os americanos eram “demasiado propensos a tornar-se excessivamente afáveis e solícitos com o bem-estar do prisioneiro”. Todos os artigos afirmam que os prisioneiros tinham, mais ou menos, liberdade para entrar e sair quando quisessem e, se bem que alguns tentassem escapar, isso nunca foi motivo de preocupação, porque os campos de concentração tinham pouca ou nenhuma segurança de modo a permitir que os alemães deixassem o campo para executar as suas tarefas diárias.

 

Como Ronald H. Bailey nos informa, os alemães ajustaram-se excelentemente à vida na prisão, onde os “guardas se maravilhavam com as mudanças” nos homens, mantendo as instalações tão arrumadas e onde “os prisioneiros apareciam de bom humor. Passavam horas a criar canteiros de flores, espaçosos e bem cuidados”. A Wikipedia diz-nos que os alemães estavam “satisfeitos por ter sido capturados” pelos americanos, e cita Krammer a relatar que “ainda não encontrei um prisioneiro alemão que não me diga que foi a melhor época das suas vidas”. Krammer afirma que os alemães deixaram os EUA “com sentimentos positivos sobre o país”, com esses homens a dizer: “Ficamos todos bem impressionados com os EUA ... fomos todos conquistados pelas relações cordiais com os EUA”.

 

Parece que o tratamento maravilhoso dos americanos “prejudicou inadvertidamente”, qualquer sentimento nazi e criou meio milhão de “Pequenos Embaixadores” a favor da América. Isto era verdade, parcialmente, porque os alemães perceberam que a “propaganda raivosa e anti-americana” que tinham recebido “não se encaixava no que viam na América”. Mas, e muito mais importante, “todos os prisioneiros de guerra alemães aprenderam pelo exemplo, como era a democracia, numa base diária e pessoal”. Krammer diz-nos ainda que, devido a estes e a outros factores - "milhares de alemães regressaram à Alemanha a falar inglês fluentemente, e “tendo um novo amor e respeito pelos Estados Unidos”, tendo formado “décadas de amizades com o inimigo”. Skates relata-nos também que, ao longo dos anos a seguir à guerra, muitos prisioneiros alemães voltaram aos EUA com o objectivo de ver os campos em que viveram quando jovens, e também estavam “tristes”  por saber que todos os campos tinham sido demolidos após a guerra. Testemunha que esses homens agora são “muito idosos”, mas ainda voltam aos EUA “para recordar a sua experiência” como prisioneiros de guerra. (12)

 

https://www.gentracer.org/POWMapCR.jpg

https://www.gentracer.org/POWMapCR.jpg  

Ao que tudo indica, até documentamos provas de tudo isto. Em 2001 e 2002, uma equipa de pesquisa de um grupo denominado TRACES alega ter filmado mais de 75 horas de entrevistas com antigos prisioneiros de guerra alemães ou membros das suas famílias e, supostamente, visto cópias de cheques emitidos pelas Forças Armadas dos EUA, devidos a prisioneiros alemães que regressaram a casa, e Krammer, pelos vistos, escreveu vários livros sobre o assunto. Não só isso, como também o governo dos EUA realizou uma espécie de celebração comemorativa em 2004, para “saudar centenas de milhares de prisioneiros de guerra alemães levados para os campos de concentração nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial”.

 

É uma história bonita, mas com alguns pontos fracos.

 

Milhares de prisioneiros de guerra alemães no campo de prisioneiros de guerra de Nonant-le-Pin após as batalhas do Cerco de Falaise, nas quais mais de 30 000 alemães foram capturados. Fonte

Os complexos construídos pelos Aliados para as suas prisões de prisioneiros parecem nunca ser suficientemente grandes. Aqui vemos uma jaula superlotada de alemães capturados pelo Sétimo Exército durante a sua marcha para Heidelberg, em 4 de abril de 1945.  Fonte

 

Somente alguns dos milhares de prisioneiros de guerra capturados após o colapso do Faliase Pocket. Em quase todas as fotografias de rendição/prisioneiros de guerra, o exército alemão estava em péssimo estado, com cabelos crescidos, magros, privados de sono, uniformes sujos, etc. Não foram os campos que deixaram os soldados com essa aparência, era apenas uma continuação da sua condição quando se renderam. Em 1946, ainda havia centenas de milhares mantidos como mão de obra forçada e estima-se que 2 a 4 mil morriam por mês (isso se refere aos prisioneiros de guerra dos Aliados Ocidentais, não da URSS, onde morreram ainda mais). Os soviéticos capturaram 2,8 milhões de alemães e entre 300 mil e 1 milhão morreram em cativeiro. Os restantes foram libertados. Os últimos prisioneiros de guerra alemães na União Soviética foram libertados em 1956. Fonte

 

Nenhuma das declarações oficiais estabelece uma razão para a prisão de civis alemães nos EUA, durante anos após o fim da guerra. Sugerir que a Alemanha não tinha espaço para mais prisões é um absurdo ridículo, visto que os militares dos EUA estabeleceram-nos, simplesmente, em campos abertos, e fechados, sem abrigo ou protecção de qualquer espécie. A argumentação sobre a escassez de alimentos é verdadeira, mas tal aconteceu porque os americanos se recusaram a permitir a importação de alimentos para a Alemanha do pós-guerra, com o objectivo declarado de conseguir que a Alemanha morresse à fome e Eisenhower ordenou a execução imediata de quem tentasse passar alimentos clandestinamente para os prisioneiros. Se Eisenhower estava deliberadamente  a conseguir matá-los à fome na Alemanha e é indiscutível que ele estava, por que razão iria querer trazê-los para os EUA para “alimentá-los melhor”?

 

Cerca de 8 milhões de alemães foram mortos durante a guerra, enquanto num período semelhante após a guerra, cerca de 13 milhões foram mortos, resultado de expulsões, assassinatos em massa, brutalidade, exposição e fome deliberada.Fonte

A política do Exército dos EUA era não fornecer «abrigo ou outras comodidades». No campo de prisioneiros, as pessoas viviam em buracos que cavavam no chão. Fonte da imagem.Fonte do texto

 

Em Dalien, na zona americana, três dias depois do fim da guerra na Europa, cavam buracos na terra, para proteger-se. (Foto do Exército dos EUA). Fonte

   

Que razão poderia ter o governo dos EUA, para incorrer nas despesas de transporte de meio milhão de alemães através do Atlântico, para depois os alimentar e alojar durante anos? Porque não deixá-los simplesmente morrer com os outros? O General Eisenhower, o mesmo homem que não tinha feito segredo ao dizer ao país, "Meu Deus, como eu odeio os alemães"que tinha organizado e supervisionado o extermínio de milhões deles, tinha agora mudado dos campos de batalha para a Casa Branca e construído 700 "jaulas de ouro" para estas mesmas pessoas, com rações, privilégios e namoradas que aparentemente excediam em muito as disponíveis para os americanos comuns. Como é que esta história faz sentido?

 

A narrativa oficial é que a última remessa de prisioneiros alemães deixou os EUA em 22 de Julho de 1946, que os homens tinham regressado à Alemanha, mas não consegui encontrar nenhuma confirmação de que esses prisioneiros realmente tivessem deixado os EUA. Claro que é possível que existam registos oficiais e públicos que eu não tenha descoberto, mas a exportação de meio milhão de prisioneiros, num curto espaço de tempo de, somente, dois ou três locais possíveis na costa leste dos EUA, é mais do que nada em termos acontecimentos públicos,pois exigiria, pelo menos, de 100 a 150 navios, mas não consegui localizar nenhuma prova na comunicação mediática ou pública desses mesmos acontecimentos. Os únicos factos reais que pude descobrir foram os curtos relatos sobre os campos serem esvaziados a meio da noite, os habitantes locais a ser informados de que os prisioneiros tinham sido “transferidos” e para não fazerem perguntas.

 

Ao reconhecer a dificuldade de provar que algo não aconteceu, voltei a minha atenção para a procura de provas de que os alemães realmente chegaram à Alemanha, como afirma a narrativa norte-americana, mas não pude encontrar o mais leve indício de que tal transferência tenha ocorrido. Nem a Alemanha, nem a Cruz Vermelha (que estariam envolvidas em todas essas transferências) parecem ter qualquer registo de qualquer transferência de pessoal dos EUA após a guerra. E, como apontou James Bacque, os portos alemães foram todos bombardeados até ficarem reduzidos a escombros e teriam sido incapazes de aceitar tais transferências. Além do mais, nas minhas conversas com Bacque, ele exigiu um exame de todos os registos militares e movimentos de tropas e não viu transferências de alemães dos EUA para qualquer lugar.

 

A revista Atlantic contradisse a versão oficiale afirmou que eles foram entregues ao Reino Unido e à França pelo que teriam sido anos de punição de trabalho forçado, terminando quase de certeza em morte, alegando que, para os prisioneiros, foi um “comércio moderno de escravos à mais larga escala” (não é uma boa maneira de tratar “o melhor grupo de rapaziada que você já viu”). Mas, a partir da pesquisa  meticulosa de James Bacque e outras fontes de informação, não parece haver registo de prisioneiros a chegar dos EUA a qualquer lugar do Reino Unido ou da Europa, depois da guerra. Aliás, de todos os meus contactos na comunicação social, nos registos históricos, nas universidades e outros na Alemanha, só havia uma pessoa que sabia da existência de campos de concentração alemães nos EUA. Não consegui encontrar ninguém que soubesse que meio milhão de alemães tivessem chegado dos EUA depois da guerra e não encontrei, absolutamente, nenhum registo ou prova de tal transferência.

 

Epílogo

 

Os militares americanos, liderados pelo General Eisenhower, estabeleceram enormes campos de concentração em toda a Alemanha, alguns contendo cada um mais de um milhão de soldados e civis, e executaram, ou mataram à fome, entre 1,5 e 2,0 milhões, tendo muitas destas mortes ocorrido depois da guerra ter terminado.Eisenhower tinha proibido a entrega de alimentos a esses campos, emitindo ordens para atirar e matar qualquer pessoa que tentasse levar alimentos para os prisioneiros.Simultaneamente, os militares norte-americanos transportaram para os EUA cerca de 500.000 soldados alemães (destes mesmos campos) para serem internados em campos de concentração onde se juntariam a um grande número de germano-americanos e às suas famílias, que foram presos e tiveram os seus bens confiscados, também pelo pecado de serem alemães.Tudo isto feito sob o comando de Eisenhower que, como já foi referido, tinha sido transferido para a Casa Branca.

 

Todas as partes da narrativa oficial pedem para ser postas em dúvida. Não tenho todos os factos, mas não se espera que um ódio alimentado continuamente entre a população americana desde, pelo menos, 1914 e partilhado pelo Presidente e pelas forças armadas, não seria de esperar que mantivessem os alemães numa gaiola de ouro. Aproximadamente 500.000 alemães foram realmente enviados para os EUA, mas não consigo encontrar nenhum registo da partida deles e não há registo da chegada a outro lugar.Os americanos de origem alemã tiveram os bens confiscados e foram presos nesses mesmos campos com as famílias e ninguém teve permissão para sair, mas aparentemente, os nossos espécimes físicos alemães tinham liberdade para sair e regressar quando quisessem, muitas vezes para jantar nas casas de americanos afáveis e acumular activos (dinheiro,bens) substanciais nesse intervalo de tempo.

 

Eu diria que o  “pequeno grupo” de prisioneiros que acumulava “8.000” dólares  em dinheiro teria de ser fictício, visto que a renda média anual dos americanos, na época, era apenas de 1.400 dólares. Além de que, os americanos de ascendência alemã internados nesses campos não recebiam nenhuma pensão  e os seus bens estavam a ser confiscados e os que estavam nos campos de concentração, na Alemanha, certamente não recebiam nenhum pagamento, então por que é que esses homens recebiam remunerações de prisioneiros?Ainda maispor que é que o Atlantic contradiz a narrativa oficial de um regresso à Alemanha, alegando que foram enviados para França, para trabalharem até à morte como escravos e, se fosse esse caso, como poderiam voltar aos EUA para terem sentirem a  alegria de ver as suas antigas prisões?

 

Conforme documentado por várias fontes, em 1943, os militares dos EUA iniciaram um “programa formal de reeducação” para prisioneiros alemães, liderado por professores universitários, psicólogos e psiquiatras, bem como aqueles que mais tarde formariam a CIA. A Wikipedia diz que “o programa foi mantido em segredo porque provavelmente violava a proibição da Convenção de Genebra de expor prisioneiros à propaganda”, mas os prisioneiros podem ter sido expostos a mais do que propaganda.O leitor precisará de estudar o Projecto MK-ULTRA da CIA para ter uma apreciação adequada desta situação. Pareceria razoável concluir que esses alemães reeducados não consideravam essa estadia na América, como sendo o “melhor momento das suas vidas” e também provavelmente que esses “bons exemplares de masculinidade física” foram introduzidos a muito mais do que as maravilhas da democracia.

 

Neste momento, só posso especular, mas sem haver documentação oficial substancial e credível, bem como cobertura da comunicação social, do envio de quase 500.000 homens de um porto americano, tenho relutância em aceitar a argumentação de que esses homens deixaram, realmente, os EUA. E na falta de qualquer ausência de registos militares oficiais e registos da Cruz Vermelha Internacional, não faz sentido supor que eles chegaram a outro lugar.

 

Uma cópia de 17 páginas das confissões de um comandante da notória unidade japonesa de guerra biológica aos investigadores norte-americanos após a Segunda Guerra Mundial foi divulgada na província de Heilongjiang, no nordeste da China, em agosto de 2021. Foto de grupo da Unidade 731. Fonte. Fonte

 

 

Existem outros dois elementos que parecem ser uma parte necessária deste quebra-cabeças. Primeiro, os acontecimentos descritos acima coincidem perfeitamente com o interesse explosivo das forças armadas dos EUA sobre a experimentação humana. Os leitores podem ter conhecimento de Shiro Ishii e da Unidade 731 em Harbin, na China,onde o seu grupo realizou as experiências humanas mais hediondas que se possam imaginar, incluindo dissecações ao vivo. (13)  (14) Poucas pessoas parecem saber que a razão pela qual não houve julgamentos dos crimes de guerra praticados pelos japoneses, é que o General Douglas MacArthur fez um acordo com Ishii de que todos ficariam imunes de qualquer acusação, se todos os documentos e registos da experimentação efectuada em seres humanos fossem enviados para os EUA e Ishii e toda a sua tropa de milhares de soldados seriam transferidos para a América. Foi o que aconteceu.

Poisoner in Chief Free PDF 
Os japoneses receberam novas identidades e foram alojados nas bases militares dos EUA,sendo o próprio Ishii nomeado Professor e supervisor de Pesquisa Biológica na Universidade de Maryland até à sua morte, décadas depois. Segundo - estas actividades coincidem perfeitamente com a criação do horrendo programa MK-ULTRA da CIA, que não era senão “experimentação humana” do pior tipo que se possa imaginar. (15) Não há espaço neste artigo, para poder aprofundar mais estes dois aspectos.
 

Quando juntamos os factos sobre a morte de cerca de 12 milhões de alemães nos campos de concentração americanos depois da guerra, Shiro Ishii e a tropa da Unidade 731, o súbito e vasto interesse dos militares americanos pela experimentação humana e o projecto CIA MK-ULTRA, e acrescentamos o ódio intenso aos alemães em toda a América, alimentado quase continuamente durante mais de 30 anos, com políticos proeminentes exigindo a execução de todos os alemães nos EUA, essa é a atmosfera e o ambiente em que os 500.000 prisioneiros alemães foram transferidos à força para os EUA e as “Gaiolas de ouro” que, muitas vezes, eram misteriosamente esvaziadas durante a noite.Há também a questão dos americanos de ascendência alemã, internados nos mesmos campos. O internamento deles está documentado, e deve assumir-se a suposição natural de que todos foram libertados em algum momento, mas não vi nenhuma prova a substanciar esta suposição e, dado o sentimento existente de que todos os indivíduos alemães que estavam no país deviam ser executados, podemos ser perdoados se nos interrogarmos sobre o seu bem-estar.

 

Estou a finalizar esta história com uma sensação inabalável de que este é um dos capítulos mais negros da História americana que foi forçosamente enterrado e cuja ocultação está a ser protegida por pessoas poderosas e pela mitologia fabricada. Até ao momento, não posso provar ou refutar categoricamente a tese de que os 500.000 prisioneiros alemães encarcerados nos EUA foram usados como cobaias na enorme gama de experiências em seres humanos, realizadas naquela altura. No entanto, de tudo o que sei, refutar todas as provas circunstanciais seria uma tarefa assustadora. E, correndo o risco de parecer insensatamente banal, ***se parece um pato, se anda como um pato e se grasna como um pato, provavelmente é um pato.

 

***Teste do Pato -- O teste do pato é um ditado popularanglófono, que utiliza o humor e o raciocínio indutivo.

O seu conteúdo é: “Se ele parece com um pato, nada como um pato e grasna como um pato, então provavelmente é um pato”.

O teste sugere que uma pessoa pode compreender a natureza verdadeira de um sujeito desconhecido observando os traços prontamente identificáveis deste sujeito. Às vezes é usado para contrariar argumentos confusos de “que algo não é o que parece ser”. O teste muitas vezes é usado para identificar algo que é supostamente mau e justificar o uso da lógica indutiva para infligir a punição.

 

*

 

A obra completa do Snr. Romanoffestá traduzida em 34 idiomas e postada em mais de 150 sites de notícias e de política de origem estrangeira, em mais de 30 países, bem como em mais de 100 plataformas em inglês. Larry Romanoff, consultor administrativo e empresário aposentado, exerceu cargos executivos de responsabilidade em empresas de consultoria internacionais e foi detentor de uma empresa internacional de importação e exportação. Exerceu o cargo de Professor Visitante da Universidade Fudan de Shanghai, ministrando casos de estudo sobre assuntos internacionais a turmas avançadas de EMBA. O Snr. Romanoff reside em Shanghai e, de momento, está a escrever uma série de dez livros relacionados com a China e com o Ocidente. Contribuiu para a nova antologia de Cynthia McKinney, ‘When China Sneezes’  com o segundo capítulo, Lidar com Demónios.

O seu arquivo completo pode ser consultado em

https://www.bluemoonofshanghai.com/e https://www.moonofshanghai.com/

Pode ser contactado através do email:

2186604556@qq.com

*

Notas (em Língua Inglesa)

(1) Propaganda: Edward Bernays: 9789563100921: Amazon.com;

https://www.amazon.com/Propaganda-Edward-Bernays/dp/9563100921

(2) WWI Propaganda: The Bryce Report, Edward Bernays; 

www.revisionist.net/hysteria/cpi-propaganda.html

(3) The psychological tricks used to help win World War Two - BBC; 

http://www.bbc.com/culture/story/20161021-the-psychological-tricks-used-to-help-win-world-war-two

(4) James Bacque - Best-selling author; 

https://www.jamesbacque.com

(5) Wikipedia Zionists Attack Honest Historian James Bacque; 

https://rense.com/general73/wiki.htm

(6) Other Losses by James Bacque - Internet Archive; 

https://archive.org/details/OtherLosses_201608

(7) German prisoners of war in the United States;

https://en.wikipedia.org/wiki/German_prisoners_of_war_in_the_United_States

(8) List of World War II prisoner-of-war camps in the United States;

https://military.wikia.org/wiki/List_of_World_War_II_prisoner-of-war_camps_in_the_United_States

(9) Nazi Prisoners of War in America; 

https://www.amazon.com/Nazi-Prisoners-America-Arnold-Krammer/product-reviews/0812885619

(10) An excerpt from an article by John Ray Skates; 

www.newsouthernview.com/pages/nsv_shm_pows_camp_clinton.html

(11) German POWs on the American Homefront; 

https://www.smithsonianmag.com/history/german-pows-on-the-american-homefront-141009996/

(12) Preserving America’s World War II POW Camps; 

https://www.saturdayeveningpost.com/2018/04

(11) Pure Evil: Wartime Japanese Doctor Had No Regard for human suffering; 

https://www.medicalbag.com/home/features/despicable-doctors/pure-evil-wartime-japanese-doctor-had-no-regard-for-human-suffering/

(12) [PDF] General Ishii Shiro: His Legacy is That of Genius and Madman; 

https://dc.etsu.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=2167&context=etd

(13) MKULTRA - RationalWiki; 

https://rationalwiki.org/wiki/MKULTRA

*

Aos leitores: Agradecemos a divulgação deste artigo através das vossas listas de email e publicação nos vossos blogs, fóruns na Internet, etc.

https://rationalwiki.org/wiki/MKULTRA

 

*

This article may contain copyrighted material, the use of which has not been specifically authorised by the copyright owner. This content is being made available under the Fair Use doctrine, and is for educational and information purposes only. There is no commercial use of this content.

Outras Obras deste Autor

  Copyright © Larry Romanoff, Blue Moon of Shanghai, Moon of Shanghai, 2020  

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos

Email: luisavasconcellos2012@gmail.com

Colaboradora das Webpages:

https://www.bluemoonofshanghai.com/e https://www.moonofshanghai.com/

 

Connecting the Dots -- June 24, 2020



      

Connecting the Dots


June 24, 2020


Ethereum Dataset Now Accessible Through Google Cloud - CoinWire

It often happens that events we view as isolated occurrences are connected as integral parts of a much larger picture, often as part of a wide-ranging plan, and frequently with important social, economic, and/or political implications which become evident only when seen in total. The several topics of this essay add a necessary context to all major social, commercial, and geo-political events of recent decades, which may help us in connecting dots. For this, it is extremely important to realise and understand that in these matters there are no accidents, that 'crises' (other than things like volcanic eruptions) do not just happen, and that the final result of any crisis, however it may appear, was the result intended.


As one example, this many decades ago, we noticed that in our city in Canada one brand of American convenience store seemed to have a habit of opening new stores within a stone's throw of the existing 'mom and pop' variety stores (as they were then called), these shiny and attractive new shops inevitably resulting in the closure of our traditional community stores with the resulting loss of livelihood of the owner-families. It was a surprise to learn later that this practice existed in all cities in Canada and it eventually became clear that each such apparently minor event reflected the gradual execution of an astonishingly predatory plan to not only become established in another country but to progressively eliminate all existing competition in doing so. The dawning of this realisation came too late for authorities to take preventive action, resulting in the destruction of what had been an important part of Canada's community cultural landscape.

UK Foot and Mouth Disease -- June 24, 2020







June 24, 2020


r/WTF - The hellish scene resulting from the culling and disposal (burning) of millions of animals infected by Foot and Mouth disease in the UK in 2001.



In 2001, an outbreak of foot-and-mouth disease ravaged the British farming industry. Exports from the UK of live animals, meat and dairy products were banned by other nations, as was the movement of animals from the infected area, and the government ordered a mass slaughter of millions of animals. The losses to British farmers were nearly incalculable, with a great many farmers going bankrupt or otherwise put out of business, and some farmers committing suicide in anguish over their losses. Within six months, almost 4 million animals had been slaughtered and their carcasses burned. Oddly, in the face of this enormous disaster, the government refused to hold a public inquiry into the outbreak, announcing instead three small separate investigations, the results of which would not be made public.


The UK government initially blamed the disease outbreak on "animal activists", but not everyone believed the official story. At the time, the Sunday Express reported that the outbreak had been attributed to some vials containing foot and mouth virus, which had gone mysteriously missing from the laboratories at Porton Down, which location is a top-secret government bioweapons research facility housing such agents as TB, anthrax, smallpox, Ebola and the foot-and-mouth viruses. The report stated that "Authorities tried to play down the report by suggesting that "animal rights activists" had stolen and released the samples from the maximum-security government laboratory, though the same authorities failed to explain how animal rights activists would believe they were promoting animal rights by releasing a biological agent that would result in the destruction of millions of animals, or how they were able to penetrate the multiple layers of defenses in the heavily-secured laboratory.


Monday, June 22, 2020

COVID-19: China Reseeded with COVID-20 -- June 22, 2020



June 22, 2020


From the date of the initial outbreak in Wuhan I watched carefully on a daily basis the dispersion and progression of the coronavirus in China and then abroad, collecting as much data as were available on each location. By late May of 2020, China had been infection-free for many weeks, the concern turning to the identification and quarantine of imported cases. At the same time, the US became once again 'the leader of the world', this time in virus infections and deaths, producing 20,000 to 30,000 new cases and around 1,000 deaths per day. At the time, American hostility toward China's success in stopping the virus was palpable, with many nasty media articles and White House accusations about China's false statistics and blaming China for "spreading the virus" to the US. CNN stated, "Chinese state media has repeatedly touted China's effective measures in containing the virus as the number of infections and deaths surged abroad, contrasting its success with the failures of Western governments, especially the United States." (1) Clearly there was much surprise and bitterness at China's success and America's failure, this coated in a sticky layer of resentment based partly on a justified suspicion that the Chinese were not overly distressed at the Americans enjoying the fruits of their own labor.

But even then I had a sense of an apparition, a version of Dickens' 'ghost of coronavirus past', accompanied by an uncomfortable feeling the Americans were sufficiently bitter (and vicious) to deny the Chinese their apparently easy victory. My fear was that the Americans would try to reseed China as they did Russia, and it would seem my fears were not unjustified. The new virus that broke out at the Xinfadi market in Beijing was a different strain than any previously existing in China, one that existed only in the US and Europe and could only have been brought in from the outside. And once again at a seafood market with no identifiable patient zero, no clear epidemiology (source and distribution) of a virus that did not exist in China. It almost had to be deliberately seeded, the odds against being infinitesimally small.

SP -- LARRY ROMANOFF -- COVID-19: China Sembrada de Nuevo con el COVID-20 -- June 22, 2020



22 de junio de 2020
Desde la fecha del brote inicial en Wuhan, observé cuidadosamente a diario la dispersión y la progresión del coronavirus en China y luego en el extranjero, reuniendo todos los datos disponibles en cada lugar. A finales de mayo de 2020, China estuvo libre de infección durante muchas semanas, y la preocupación se centró en la identificación y la cuarentena de los casos importados. Al mismo tiempo, los EE.UU. se convirtieron una vez más en "el líder del mundo", esta vez en infecciones y en muertes por el virus, produciendo diariamente de 20.000 a 30.000 nuevos casos y alrededor de 1.000 muertes.
En ese momento, la hostilidad americana hacia el éxito de China en detener el virus era palpable, con muchos artículos desagradables en los medios de comunicación y acusaciones de la Casa Blanca sobre las falsas estadísticas de China y culpando a China de "propagar el virus" en los EE.UU.. La CNN afirmó: "Los medios de comunicación estatales chinos han promocionado repetidamente las medidas efectivas de China para contener el virus mientras que el número de infecciones y de muertes aumentaba en el extranjero, contrastando su éxito con los fracasos de los gobiernos occidentales, especialmente el de los Estados Unidos".(1) Claramente hubo mucha sorpresa y amargura por el éxito de China y el fracaso de los Estados Unidos, esto recubierto de una pegajosa capa de resentimiento basado en parte en una justificada sospecha de que los chinos no estaban demasiado afligidos por el hecho de que los americanos disfrutaran de los frutos de su propio trabajo.


 

 

CROATIAN  ENGLISH   ESPAÑOL FRANÇAIS  GREEK  NEDERLANDS  POLSKI  PORTUGUÊS EU   PORTUGUÊS BR  ROMANIAN  РУССКИЙ

What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff, May 27, 2021

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

READ MORE

L.Romanoff´s interview